quinta-feira, 14 de julho de 2011

Victor Hugo sz'


Victor Hugo

Tem horas que eu sinto tanta raiva de você, mais ao mesmo tempo, tudo isso se transforma em sentimentos tão plenos. E eu nem sei como tudo começou, não vem lembranças exatas de quando eu amei teu sorriso, teu olhar, teu abraço e aconchego pela primeira vez. Também não sei que força compartilhamos para que depois de tanto tempo, o abraço ter a mesma essência, aquela mesma sensação de início; de emoção.
Eu amei ter te conhecido; amei sentir todos os teus abraços; sorrir todos os sorrisos. Obrigada por fazer parte do meu coração. Obrigada pelo apoio e por tudo o que vivemos nesses poucos anos em que nos conhecemos. E nesse dia, eu não poderia deixar de faltar em palavras: queria que você soubesse que o amo muito, que és pra mim um dos melhores anjos que Deus me enviou; queria que não esquecesse que o brilho dos teus olhos repletos de alegria, são minhas lágrimas de pura nostalgia diante da saudade que sinto por ti; que não importa a distância que nos separa, tuas asas me protege em um abraço reconfortante; que o teu sorriso, é o meu sorriso; a tua felicidade, é a minha.
Eu desejo que você consiga tudo aquilo almeja; espero que teu coração saiba sempre os caminhos exatos a seguir e que não deixe de enxergar a razão, juntos, eu sei, amor e razão, sabem o melhor caminho; não quero que deixe de sorrir, de amar e de mesmo assim, com todo esse mundo, desacreditar em um amor verdadeiro; ágape. Espero também que não esqueça Daquele que te ama acima de tudo, que nos deus a graça de estarmos contigo, e que nos distribuiu quantidades suficientes de amor para te amarmos de maneira singela. E peço que não permita que tua mente esqueça aqueles momentos, atitudes e gestos que te marcaram um dia; aqueles que tocaram teu coração ou te machucaram. Enfim, meu amor, eu desejo tudo de mais perfeito na tua vida. Que tu tenhas saúde, esperança e muita fé.

Por: Thaiis Motta'

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O nome do meu anjo negro, é Thais.




Eu que sempre digo pra você, menina, se apegar aos teus sonhos mais reais. Não permitir que tuas asas se abram e você alce voo sem saber a direção. Mais eu fico aqui, idealizando amores e fora do chão. Voando a cada dia pra ver um olhar, um sorriso ou pra tentar ouvir qualquer palavra. Menina, não cometa o mesmo erro que eu.
Me desculpa, menina, se tentar ter a tua atenção, tentar descobrir o teu eu, saber os teus maiores medos e segredos é um grande erro. Eu te peço perdão por te fazer sofrer em vão, por fazer você pensar e criar fantasias distantes na tua mente e de enganar teu coração. Tente esquecer as vezes que te fiz engolir desprezos e ignorâncias. Apague da memória as noites que ti fiz passar chorando, lamentando o sentimento de nostalgia que você trazia consigo, no peito. Eu te peço menina, esqueça as festas em que você não conseguia se divertir, por que eu fazia questão de estar contigo, no teu pensamento, fazendo você lembrar de tudo. E mais ainda, pelas palavras que te fiz escrever. Pelos atos impensados e pelo arrependimento. Me perdoa pelas esperanças, as portas sem saídas, perguntas sem respostas, por te fazer fraca e tentar tirar tua vida.
Eu não queria, menina, te jogar num abismo de dor. Acredite, eu daria tudo pra te ver feliz. Retornaria ao passado e mudaria teus pensamentos ou até mesmo, tuas atitudes. Eu te faria mulher. Não permitiria cometer o mesmo erro colocando em ti máscaras, esboçar na tua boca um sorriso sem sentido, sem alegria. Não minha menina, eu não deixaria você cair, não te olharia do alto sem fazer nada para impedir tua inocência diante de um amor não correspondido. Eu não deixaria você vendar os olhos e entregar tuas mãos para alguém que não sabia por qual caminho te levar. Já percebeu, menina? Ele não segurou tuas mãos. Consegue entende, que se não tivesse me largado, você não teria conseguido? Vê agora, que se eu estivesse do teu lado, faria você correr atrás dele, e implorar de uma maneira humilhante o seu amor?
Eu não fiquei magoada, nem senti tua falta. Eu sabia que você precisava se soltar de mim. E por sempre te fazer sofrer, entendi que meu lugar nunca foi ao teu lado. Eu empatei você de construir tudo aquilo que você sempre quis. Fiz teu mundo girar em torno de uma só pessoa. Transformei teu coração em pedra, e dentro dele, plantei um único amor. Eu falhei com você, menina Thais. Te causei um mal imperdoável e mesmo assim, ainda estou contigo, soprando nos teus ouvidos palavras e fazendo você se magoar outra vez. Eu quero mudar, quero me unir a você de novo para sermos uma única menina. Aquela outra menina Thais.

Por: Thais Motta'

domingo, 17 de abril de 2011

Roberta



E não satisfeita em só olhar tuas fotos, resolvi ler teus textos. Entender que em cada lágrima não se derrama só saudade, mais também, lembranças. Continuar aqui, enquanto estás aí, longe, com esse teu jeito de menina que eu tanto amo. Essa loucura em atitudes e sentimentos sinceros em palavras. Essa mania de sorrir mesmo estando um turbilhão de tristezas dentro de ti. Esse contentamento com o pouco, o simples. O querer conhecer mais, sem medo. E são tantas meninas Roberta’s dentro da minha verdadeira Roberta, que seria preciso dias, meses e anos, e muita, muita folha para descrevê-las.
E não dá para esquecer momentos contigo. Não há como esquecer teus dedos em cordas de violão, tentando tocar alguma canção pra eu ouvir e sorrir com toda a doçura da tua voz. Não há como esquecer tuas palavras de consolo, teus momentos de incerteza, teus momentos de medo e separação. Não há como não lembrar a tua meiguice antes de me abraçar. E o teu sorriso de menina, encantador. E teus passos revoltados, o prato limpo na lanchonete, a Ice não terminada. O carnaval que mal dava para te ver: pulando feito louca entre muitos outros loucos. Era felicidade, sim! E adorava te ver naquele jeito.
Aos poucos as palavras vão fugindo, as lembranças vão querendo ficar apenas no coração. O papel não sabe dizer tão bem quanto meu coração o quanto Te amo e o quanto é importante na minha vida. Aprender contigo a ser louca, mais ao mesmo tempo, a ser normal. Sorri quando estiver triste e chorar quando estiver feliz. E não deixar nada, absolutamente nada nos atingir, impedindo de darmos o nosso sorriso, de escrever-mos.
Eu te agradeço por ser uma parte de mim, por me ajudar quando eu achava que não existiam palavras para fazer curar minha dor. Obrigada pelo teu sorriso, pela tua voz, pelas tuas palavras, pela tua presença. Obrigada por ser quem és, por que é assim que sempre vou te amar. E não esqueça, que mesmo nessa distancia que nos separa, eu te abraço com todo o amor que tenho por ti.

Por: Thaiis Motta'

domingo, 10 de abril de 2011

Apesar de tudo, eu sempre estive aqui.



E não importava o sentimento que havia dentro de mim, tinha que esquecê-lo por horas e aceitar que nada daquilo era real. Eu precisava fechar meus olhos. Abandonada com minha dor, não havia refúgio algum ali perto. E sempre pensando em você tentava encontrar palavras para expressar toda a agonia que em mim estava. Mais bastava tua presença pra toda minha força dissipar.
A minha fraqueza aumentava a cada atitude tua sem pensar. Meu coração acelerava cada vez que o via entrar. Eram tantos sentimentos em um só coração, que de tão pesado que estava, partiu-se sem pena; sem pensar que iria doer. E cada vez que tentava reconstruí-lo o tornava mais sólido. Impenetrável. A mágoa crescente formava uma camada preta, não me deixando enxergar a cor viva; vermelha. E como nada sabia, nada pude fazer pra evitar. O via pulsar, fraco. E cada vez que me olhava no espelho, via as marcas que meu corpo trazia. Eram tantas, que ficava difícil esconde-las. E se meu olhar dizia tudo, baixava a cabeça para não tentarem decifrá-los. Escondia-me por entre um véu preto. É, eu estava de luto. Luto por toda a minha fraqueza, a mania de idealizar o mundo, acreditar que poderia haver sinceridade nas tuas palavras, que sentia minha falta, que não me esqueceu. Luto por deixar você me usar nas horas das tuas fraquezas, dos teus sofrimentos. O que mais me feria eram minhas próprias atitudes. Pensei que fossem as tuas, mais não, eram mesmo as minhas. E colhi cada erro feito por mim.
Ainda sinto uma nostalgia daqueles sentimentos, uma lembrança do teu jeito. E continuo na mesma: sem mudar a menina que há em mim, sem tampar meus olhos que enxergam um mundo que não existe, sem conseguir acreditar que você nunca me amou.
Mais há alguém aqui dentro que cresceu depois de toda a dor. Escondida por entre meninas estúpidas. Mais ela está ali, te olhando e querendo que você a descubra.


Por: ThaisMotta'

sábado, 9 de abril de 2011

Are these your eyes ...



Em um dia de verão, andando por aquelas ruas apinhadas de gente, te encontro em uma esquina. Você me olha com aquele mesmo olhar penetrante de sempre; sorri.

- Que dia quente, não?
- Verdade.

Incomodada com aquela aproximação e teus olhos fixos em mim, desejo escapar dali o mais depressa possível. Mais você não deixa, e ainda parece adivinhar o que de fato estou querendo.

- Quer almoçar comigo? Aqui perto tem aquele restaurante que você gosta tanto.

Quis te matar naquele instante. Me olha daquele jeito que só você sabe e ainda quer me levar no restaurante onde demos o primeiro beijo. É de mais pra mim. Tento tirar da mente a cada dia, lembranças daquele encontro perfeito, do beijo, da música que tocava ao fundo e que acabou se tornando nossa. Foi uma noite perfeita e você, com todo o seu romantismo, a tornou eterna.

- Quero. Eu...só não posso demorar muito, viu!
- Tudo bem. Vamos.

Caminhamos por aquelas ruas que um dia presenciaram todo o nosso amor. A floricultura a duas quadras dali, onde você me comprou uma rosa. O lago perto da praça, onde com o seu violão, tocou as músicas mais lindas que meus ouvidos já ouviram. A lojinha de souvenir onde...

- Ei garota, em que mundo você ta?
- Aah, desculpa, eu só estava...é...lembrando que eu tinha mil coisas pra fazer e não posso mesmo ir almoçar com você...
- Ei, prometo que vai ser rápido.
- E..Ta. Tudo bem.

Entramos no restaurante, e pra minha fraqueza, nossa música tocava.

- Lembra dessa música? É nossa. Ela sempre tocava quando vínhamos aqui. – Ele disse sorrindo.
- Lembro sim. – Só conseguia dizer poucas palavras. Estava fora de mim, totalmente presa em lembranças.

Nos sentamos e ele fez questão de pedir meu prato favorito. Começou a falar sobre quando namorávamos, eu não conseguia escutar nada direito. Estava enjoada, zonza com todos aqueles pensamentos.

- ...foram momentos muito bons, pode ter certeza.
- É, foram sim. Essa comida ta demorando, não é?
- Eu posso te fazer uma pergunta?
- Ta..pode.
- Você ainda me ama?


(A fala não é ouvida, os movimentos se tornam lentos; mais nada importa.)

Apesar de toda mágoa, não a como resistir ao teu sorriso! Há algo em teus olhos que me prende. Em teu toque, sensações inexplicáveis. Existe um mundo totalmente diferente quando te vejo. São segundos inebriantes. A única coisa que vejo, são teus olhos e viajo profundamente por eles tentando te decifrar. Cada brilho, cada piscada esconde um homem que aprendi a amar.
Pela boca, tento dizer que não. Mais em pensamento sussurro desesperadamente que te amo. Percorro todo o teu rosto com meus olhos de menina. Minhas mãos irrequietas embaixo da mesa querem te tocar. Minha boca quer sentir mais uma vez teu beijo, meu corpo precisa do teu aconchego, meus ouvidos precisam sentir teus suspiros e ouvir tua doce voz. Ah, como eu te amo tanto!
E essa vontade, que cresce cada vez que te vejo, de pedir que volte que me faça sentir toda aquela sensação gostosa de estar contigo.

Foram tantos pensamentos em torno desta pergunta. Não sabia o que dizer. E ele continuava a me olhar. Minha respiração se tornava mais ofegante a cada segundo. Tremia toda. Maldita pergunta! Era só olhar pra mim e saberia que você é meu único amor.

- É..eu..não..não sei o que dizer. Acho melhor eu ir embora, estou bastante atrasada...
- Não foge de mim – Ele se levanta e toca meu braço – Eu preciso saber.
- Precisa por quê?
- Eu a amo. Sinto tua falta, não tem como negar. Não consigo esquecer teus beijos, teus carinhos. Cada detalhe teu está impregnado na minha mente; no coração. Eu quero você! Sei que errei, que te magoei com palavras, que fui impaciente com teu jeito de menina. Eu devia aprender a crescer contigo. Por favor, me dá uma chance pra mostrar que tudo isso é verdadeiro. Mais eu preciso saber se você me ama, se ainda quer sonhar comigo, se quer ser minha pra sempre.

Todas minhas forças pra tentar me manter afastada daquele sentimento, escaparam numa leveza assustadora. Não tendo palavras, o beijo foi a resposta de tudo.


Por: Thais Motta’

sexta-feira, 25 de março de 2011

Tua



Acordar em uma casa praiana. Olhar pro lado e sentir que você está ali comigo. Sorrir, e lembrar de cada detalhe da noite mágica que passamos juntos. A forma como me tratou e entendeu que ali era o inicio de um novo momento na minha vida. Os teus carinhos, os teus beijos, a tua preocupação.
Olho-te mais uma vez e me dou conta que me tornei a tua mulher. Fico imaginando mil maneiras de te fazer mais feliz. Passo a mão nos teus cabelos, contorno a tua orelha lembrando de quantas vezes beijei e sussurrei palavras de amor, e num ato mais ousado, deslizo minha mão pelo teu corpo nu até sentir teu membro rijo. Você acorda com o mesmo brilho da noite anterior nos olhos; apesar da inexperiência, entendo o que dizem. E aquele brilho percorre todo o meu corpo causando-me uma sensação inebriante. Tua mão, ainda mais ousada, acompanha teus olhos. Me beija e começamos mais uma vez toda aquela mistura de sentimentos, que no final, nos deixa extasiados.


Por: ThaiisMotta'

terça-feira, 22 de março de 2011

Recordar...



Já dizia os mais chegados: Tu não presta, garota!
Nesse mundão de meu Deus encontrei as melhoras pragas que uma praga podia ter. Aqueles loucos que atravessam uma cidade pra tirar foto em uma ponte. Aqueles que iam todos os dias, de umas férias de verão, atentar uma pobre coitada (que hoje no carnaval decidiu pirar o cabeção). Loucos que me faziam sorrir do vento que passava. Que tornavam tudo mais belo, mais infantil. Um mundo colorido que construímos tão perfeito, que ainda não conseguimos nos libertar totalmente dele. Estamos presos nesse espetáculo. Nesse circo não só de putaria, mais de amor.
Todos os chocolates, ovos e batatas fritas numa tarde de lanche. A maionese derramada na lanchonete. A farinha numa pizza bolonhesa. Um frango frito com queijo derretido. As gritarias na “lasca da gata” (descida “imensa” que nos matava de tanto rir). Os bordões que criávamos. Passeios planejados que só apareciam quatro gatos pingados. Todos esses e muitos outros momentos cravados em nossas memórias, que não permitimos tira-los por nada da mente. E são tantos, que seria impossível escreverem todos aqui. É só um começo, é uma passagem. Minha mente tem bem mais, e um dia o papel saberá.

Por: Thaiis Motta’

sábado, 19 de março de 2011




Sei que apesar dessas crises, eu não consigo deixar de escrever. Dizem que é dom. Fazem-me entender que não ponho só palavras, mais sim, toda a minha alma em um simples papel. Que consigo colocar-me num mundo totalmente diferente do que estou e que daí sai os melhores textos.
Agradeço a cada um que se importa, que reconhece e que pode sentir através das minhas palavras, que tudo aqui é sincero e verdadeiro. Obrigada a todos que mesmo em silêncio, não me permitiram parar.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Sim, eu prefiro me magoar a me permitir voar..




É questão de sentir e não aceitar nada do que em mim está. É hora de deixar as boas lembranças num lugar guardadinho no coração e não permitir que uma saudade me apareça sem razão. Noites sem sono, sorrisos não sinceros, abraços mal dados. Vontade alguma de não estar nesse nada que tudo tem, de chorar lágrimas que não molham, de dormir pensando em quem não deveria está no pensamento. E não se esquecer de amarrar uma cordinha na perna da mesa pra que a queda não seja mais dolorida. Não permitir que asas se abram e alcem vôo sem saber a direção.
É questão de olhar-se no espelho e dizer “eu te amo”. É sorrir, quando o que se mais quer, é chorar. Poder olhar os defeitos que se tornaram qualidades em olhos apaixonados. Saber escrever, sem hesitar. Tentar esquecer, sem lembrar. Não construir uma vida de sonhos infantis na sua mente, pois tenho certeza, não vão se concretizar. Pisar no chão com teimosia, e saber que dali pra frente, é assim que deve ser. Pensar em si não quer dizer que seja egoísta, muito pelo contrário. Olhar-te dentro e perceber que ali, existe alguém que você nunca pensava que poderia existir. Surpreender-se.
Aceitar que nada se tem, sem lutar. Lembrar que tudo sabe, mais pela preguiça, não se permiti pensar. Acreditar que o impossível não te para, mais em algum momento, te vence. Aprender a não dizer “sim”, quando se deve dizer “não”. Tentar não ser tão flexível em todas as situações. Não compreender, o que se tem de punir. Não perdoar, quando seu coração ainda sofrer as conseqüências do erro. Deixar de fingir que nada aconteceu, que não houve mágoas, que não houve palavras pesadas. Abrir os olhos e se permiti magoar com a realidade do que voar sem ter asas. Saber o seu próprio limite e não ultrapassá-lo por nada que não seja a tua felicidade. Não doar-te a quem não merece. Não tentar conhecer, quem não quer ser conhecido. Não amar, quem não pode te amar com o mesmo sentimento. Esquecer o passado “se”, construir o presente “agora” e planejar o futuro “amanhã”. Basear-te nos sonhos mais reais, e se não sabes se tem é por que não há nenhum.

Por: Thais Motta’

segunda-feira, 14 de março de 2011

A Obscuridade Da Minha Estrada



Olhando toda aquela estrada, percebo que não existem mais esperanças. A luz não apareceu. O túnel nunca esteve ali. O que vejo é apenas um espelho em que me enxergo chorar involuntariamente. Ao meu lado, papéis com palavras, sentimentos infundados. Alma sobre o papel. Levanto-me e tento andar por aquela estrada que nunca pensei em existir. Era tudo cinzento, sem cheiro, sem gosto, sem vida; sem amor...

. Por: ThaiisMotta'

Dedico à: Roberta Laíne ,!

Inversamente Proporcional




Quanto mais você se distancia mais eu me aproximo
Quanto mais você me menospreza mais eu te valorizo
Quanto mais você mostra-se demônio mais vejo te como anjo
Quanto mais você se esconde mais eu te procuro
Quanto mais você se omite mais eu omitir-te-ei nos meus versos
Quanto mais você se opõem mais eu me atraio
Quanto mais você rir mais eu choro
Quanto mais você desisti mais eu luto
Quanto mais você me odeia mais eu te amo
Quanto mais você vive mais eu morro, morro de amor por você
Quanto mais...?
. Roberta Laíne ,!


Não canso de dizer que tuas palavras são perfeitas. Me vi em cada uma dessas escritas nesse texto. Tu tens talento e eu sempre vou te admirar. Te amo sz'

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Nostalgia Desgraçada



Mais uma fuga nessa vida intempestiva. Uma nostalgia inevitável. A vontade de voltar no tempo. O abraço mal acabado, mal sentido. Nem dado. A memória que falha. O coração que gela. Respiração que para. Lágrimas nascem no olhar e caminham até a boca. Salobra. Cheias de dor e saudades. Lembro do primeiro beijo, ao fundo – como que se fizesse sentido – músicas tocam. Pessoas passam e olham. Conselhos. E fim de noite. Olhos acesos na escuridão, procurando de alguma forma enxergar aquela cena. A mão toca, sente. Um sorriso aparece no canto da boca e o gosto se faz presente outra vez. Era menta. Inesquecível.
A saudade se torna insuportável. O quarto, mais frio do que nunca, me faz querer teu abraço. A boca seca pede água. O corpo preso na cama pede teu socorro. Preso não só ali, como na vida toda. Quase como num desespero, choro pedindo que volte. Que me ouça. Que venha me buscar e calar todas as vozes que me perseguem. Esquizofrenia do amor, por momentos. Momentos que parecem não ter fim. E a cura que não me ouve, continua ali, vivendo. Sorrindo.
Finalmente uma luz aparece. Astuta. Clareia minha vista e percebo que por hoje, bastou. O suor seca, o sono me pega e aos poucos, durmo. Achando que tua presença não seria mais sentida, relaxo. Mais volto a te ver do meu lado, dizendo que a saudade havia apertado e precisava de mim. Esmoreço. Não te bastava uma noite mal dormida, me veio no dia. O tempo inteiro atrás de mim, com aquela felicidade que chegava a me dá náuseas. A cara de quem diz: “essa vai ser sempre minha”. Uma triste verdade. Uma sina.
E você continua a sorrir e eu a te chamar todas as noites. Sem explicação. Sem respostas. Teu mundo continua, garoto antropocêntrico. O meu parou e devagar, sem pressa pra não se machucar, pegou força pra continuar sozinha. Sem tuas mentiras perfeitas, sem teus sorrisos cínicos. Sem tua presença que ainda se faz presente na sina.

Por: Thais Motta'

Is The End



Aqui estou eu mais uma vez, colocando em papel palavras sem sentido para muitos. Não é fácil expressar tudo de uma forma tão simples, tão bonita talvez, e que no final você percebe que é a forma mais errada. Queria sim, te tocar com minhas palavras, te mostrar não o tamanho, mais a imensidão desse amor que durou por mais tempo do que queria. De nada adiantou todo o sentimento. E por fim, sem mais força de continuar sozinho, se transformou.
Acredito que amor não se acaba, se transforma. O meu se transformou em gostar e do gostar em um grande carinho, que por vezes me engana. Engana-me quando te vejo, quando te ouço e quando bate aquela nostalgia desgraça sem explicação. Quando tudo o que mais quero é o teu porto seguro. Um porto que era só ilusão; miragem. É quando bate aquela vontade de poder voltar atrás e mudar apenas duas coisas. Fariam muita diferença. Ficariam boas lembranças. É do que preciso; boas lembranças.
A segunda mudança seria a humilhação. Humilhação no sentido de demonstrar além da conta o meu amor por você. De todas as vezes que estivesse triste, te fazer meu porto seguro. Idealizar-te de mais. Fazer-te “Meu”, quando você nunca o foi. Perceber enfim, que você não superaria minhas melhoras expectativas. Eu sei onde fui boba, criança e demasiadamente impertinente. Sei meus erros. E sei também o teu maior erro; o de faltar as palavras; a indiferança.
A primeira, e talvez a mais desejável mudança, se resume em frase: “Se eu pudesse voltaria atrás e te beijaria muito mais”. Deixaria registrado o gosto e a maciez dos teus lábios. Sentiria mais o teu sentimento, a tua presença. Permitiria também que levasse consigo o meu amor e o gosto do meu beijo. E mesmo com algo tão simples, te faria entender toda a minha inocência e infantilidade. O meu pior defeito, mais se olhado de outra forma, uma perfeita qualidade. Enfim, não houve tempo. Muito menos, chance.

Por: Thais Motta'

Não olhar pra trás



Era difícil aceitar que alguém podia ter meu coração outra vez. Alguém que me fizesse sentir aquilo que não desejei sentir por muito tempo. Aquilo que por noites sufoquei dentro de mim mesma. Medo é a palavra certa. Um medo que me corrompia por dentro. Um medo que me impedia de dar um simples sorriso a um sincero olhar. E por tantas vezes jurei pra mim mesma e para todos os fantasmas escondidos no meu quarto escuro e frio, que ninguém, nunca, me faria sentir algo tão forte de novo. Queria que um silêncio reinasse dentro de mim por toda uma vida. Que minhas emoções fossem contidas todas as vezes que quisesse mostrá-las. Queria ser fria. Impassível. Amarga. Desprezível. Queria que meus sentimentos fossem à merda, de nada me valiam naquele instante. Apenas a dor. Dentro de mim, só eu mesma sabia o estrago que tinham me causado. Só eu sabia o tamanho da minha dor.
Mais você conhece aquela história, de que Deus manda anjos pra te salvar? Pois é, houve muitos. Ainda há. E aquela outra, de que o destino nos prega muitas peça? É... Ele me pregou uma agora. Uma boa peça. Um bom anjo. Um alguém que faz pensar diferente e que me faz se sentir diferente. E tudo aquilo que reprimi um dia, deixei com que ele me fizesse manifestar outra vez. Sentimentos subentendidos vieram à tona. Coração a mil. Palavras adormecidas aparecem numa leveza assustadora. E eu não faço nada pra mudar isso. Nem sei se quero.
Eu temo a distância, pequena, mais que mata. Querer estar perto e não poder. Fechar os olhos e imaginar o beijo, mais não poder senti-lo. E os braços que me esquentaram naquela noite, não conseguem sentir o mesmo calor abraçando apenas o travesseiro. Os quilômetros de distância até nos serve para criar um sentimento mais sólido, talvez. Nostalgia, essa distância, me causa. Um escutar de voz é o bastante pra aliviar minha saudade, mais quando tudo se cala, esse sentimento me toma outra vez. Sentimento esse tão singelo e que convive comigo durante todo o dia.
O meu passado pede pra lagar tudo isso e ir embora, esquecer, como se nada tivesse acontecido. Como se eu ainda não tivesse sido enfeitiçada com essa magia do amor. Ou melhor, do sentimento ainda não descoberto. Mais o meu presente não deixa ignorar esse novo momento. Na verdade, meu coração não deixa que passe de um jeito tão displicente assim. Melhor mesmo é eu esquecer o “se” e tentar o hoje, o agora. O “se” nos prende num passado impedindo de construirmos um futuro feliz. E eu quero ser feliz.

Por: Thais Motta'